Blog do Guerreiro!!

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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Respeito à minha Hipocrisia!

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Num passado não muito distante, em função de conflitos, rejeitei o que era achando que não era adequado, quis ser outra coisa... Não deu resultado... Ou melhor: deu, mas não o que esperava... Houve momentos em que lutei com os meus monstros (assim eu os chamava), e me achava hipócrita por tê-los. Como podia alguém que já tinha entrado em contato com alguns conhecimentos tão profundos e transcendentais ainda se submeter a sentir e desejar certas situações que, a seu ver, não lhe trariam nada de substancial ou, para piorar, não correspondiam com a doutrina do Cristo (da qual me dizia seguidor) ou com ela não fazia sentido... 

Achei-me hipócrita, falso, covarde porque meu comportamento jamais demonstrava que era eu uma pessoa que pensava e sentia daquela forma. Lutava, e lutava, e lutava para que aqueles pensamentos, julgamentos e vontades não fizessem mais parte de mim, mas quanto mais lutava, mais aumentava a culpa por ser quem “achava” que era. Até o dia que, sob as justificativas que eu determinei para mim mesmo, aventurei-me a “experimentar” certas circunstâncias só para saber como era. Não queria ser falso, hipócrita ou coisa do tipo... Queria ter “coragem” se ser alguma coisa diferente daquilo que me incomodava, por achar que, pensando de uma forma e lutando para agir de outra estava sendo hipócrita comigo mesmo em não ouvir minhas necessidades, ao mesmo que pensei: porque não? Qual o erro em certas coisas desde que você não esteja prejudicando ninguém?

Então troquei o bobo, conflituoso e reflexivo pelo arrojado, despojado e desejável... Um sentimento de satisfação e realização batia de tal forma que qualquer consequência seria nada mais, nada menos que oportunidades para a autoafirmação. Aí sim, bate de frente, exponha, questione, aponte, grite, pois o momento é seu, agora o mundo é pequeno e “você é o cara”, e não faltam pessoas e circunstâncias que aparentemente te comprovassem isso. Até mesmo se alguém ficasse chateado era rotulado como egoísta, incompreensivo ou merecedor porque se eu não era santo, RÁ!: os outros também não eram... Então está mais do que certo. Tudo e todos cada um no seu devido lugar! Não me julgue porque “você não tem direito”. Manipulações, mentiras, desvios de conduta, tudo muito bem alinhado com o ego, para que nenhuma culpa ou sentimentos “menores” como medo, incerteza, apatia, tristeza, pudessem atrapalhar. Sentimentos de gente que se acovarda por trás daquilo que “não tem coragem de viver”.

Assim, com um ego bem arvorado, determinado e resoluto, parti para viver da forma como achava leal aos meus sentimentos, usando os mesmos para justificar a legitimidade do que fazia... A quem não faltasse para te dar o devido “apoio” necessário para que aquilo se concretizasse.   Tudo lindo até o momento em que comecei a perceber o que estava perdendo... A princípio pesei na balança o que estava perdendo externamente: pessoas, coisas, ambientes, circunstâncias que eram importantes para mim, mas que, por outras que tomaram lugar (momentaneamente, e esqueci-me de pesar isso), comecei a abrir mão achando que eram apenas coisas externas das quais estava apegado e que, com o tempo, novas circunstâncias tomariam seu lugar e tudo ficaria bem, achando até mesmo que não sentiria tanta falta. Justificava ainda alegando que vivi experiências nem sempre escolhidas espontaneamente por mim, que abracei causas que não eram minhas, deixando de lado as que “julgava importantes” para mim...

Graças a Deus não bastou muito tempo para começar a ter conflitos ainda maiores: a falta de pessoas e situações começou a bater muito forte! Comecei a me achar fraco, pois havia lido em diversos livros que “situações novas de fato geram desconforto e é preciso adaptar-se, mas não desistir”. Ah o ímpeto da coragem... de fato, se a circunstância não estava boa, meu caro, nada mais justo que dispensá-la e partir para outras experiências mais “a tua cara”, ou “que lhe tragam melhores resultados e mais satisfação”. ÓTIMO! Tudo bem e novamente justificado, ego inflado, peito aberto, mundo pequeno e vamos para frente!!!! Porém... começaram as lembranças de coisas e momentos tão bons, simples, ingênuos e longe do circuito de situações que mechem muito com as sensações e os prazeres mais “aguçados” (ou menos aguçados e mais envolventes)... um lado homem falando mais que o macho (até então o pensamento era inverso), um lado mais sensível, puro e longe de bajulações ou exaltações a sua vaidade. Não que não existissem situações a serem resolvidas, alinhadas, “colocados os pingos nos ís”, porém o que havia de tão bom foi desprezado, esquecido, ignorado, tudo para justificar o que o meu “verdadeiro Eu” queria e desejava... Desde então as lágrimas passaram a ser as companheiras sempre presentes... Angustias, conflitos, medo, incerteza, apatia, tristeza, tudo de novo e ainda mais intenso. Peraí: não foram elas que te levaram a agir como está agindo, a escolher as rotas que está tomando e agora elas novamente te tomam e ainda piores? Não é possível, cara, acovardado de novo?  Era para estar se não feliz ao menos resoluto, confiante... O que pega?

O que pegou foi perceber que tudo aquilo ainda tinha o seu valor (e muito), e outras circunstancias que, por mais que lhe agradassem, não preenchiam o vazio que sentia ao deitar sua cabeça no travesseiro ou buscando um por que ou referência para aquilo que estava desejando, e não encontrar aonde estava... Piorou quando percebeu que muita coisa eu já vivia ou nada impediria de viver no lugar em que não estava...

Porra, cara, você não sabe o que quer da vida? Sempre decidido, firme e agora vacilante? Essas eram perguntas elaboradas com frequência, que aumentavam ainda mais o conflito e a vergonha perante si, especialmente a perceber que várias razões existiam para uma tomada de postura diferente, retomar as coisas, assumir os papéis que eram seus (e não achava que era), tomar o lugar que era seu, e de direito (mas achou que não havia sido construído por você e sim pelo desejo dos outros), cobrar de quem tinha que cobrar e questionar quem tinha que questionar (mas que nunca se achou digno devido aos seus conflitos, por ter deixado há desejar um dia, por sentir-se hipócrita, e um monte de outros achismos). Tudo perfeito, raciocínio acurado, resoluções tomadas internamente, visão clara das coisas... Ah! Tudo pronto para uma mudança... mas... O que eu faço com tudo aquilo que vivenciei e foi tão bom?? Como chatear novamente pessoas (mesmo dentro da sua razão), na verdade era o ego louco para ser aceito, amado, com sua vaidade sendo colocada nas alturas, que delícia... Como dispensar tudo isso? Mas faltou afirmar uma pergunta para responder a outra: mas em prol do que seria???

Começa aí um jogo desgastante de emoções, situações, pensamentos e mais pensamentos repetitivos, persistentes e até em alguns momentos maldosos, ou que buscavam a todo o tempo uma fórmula mágica de sair de tudo isso de forma a não sofrer consequências ou rejeições, e, por fim, mas mentira, manipulação, ego, orgulho, e etc.

A dor que antes era do que acha que não era, hoje, nesse processo de mudança e retomada (de mim e daquilo que é importante) que ainda continua, agora é daquilo que eu estava me tornando, e hoje vejo que muito do que eu julgava como hipocrisia era nada mais que o melhor de mim lutando contra aquilo que, apesar de desejar, sabia que não agregaria em nada, que o que me condenava ou que queria abrir mão em função do outro era o melhor que havia em mim, como disse Oswaldo Montenegro em “A lista”: quantos defeitos sanados com o tempo/era o melhor que havia em você!

Percebo que o maior erro foi lutar contra o que eu não queria, ao invés de focar naquilo que queria...

Que o momento em que deveria ter tido mais paciência era com as mudanças que estavam ocorrendo nos conflitos, e enxergar os benefícios que eles estavam me trazendo como amadurecimento, resiliência, experiência, oportunidade de ajudar o outro, resistência moral...

Que as brigas que comprei achando que não eram minhas, deveria dar graças a Deus que “não eram minhas”, ou seja, não fui ei quem as criou (pelo menos naquele momento ou existência), que eu estava ali para AJUDAR, COLABORAR, EXEMPLIFICAR, enfim, servir de suporte, mas sem colocar tudo aquilo como um peso...

Faltou experiência, manter a visão do que acreditava, afirmar ainda mais as minhas convicções, arrumar um “boa briga” com aqueles que amava ao invés de justificar meus atos através dos deles, enfim, quanta coisa e quantas emoções e situações vividas desnecessariamente... Tudo o que vivemos e fazemos é aproveitável em matéria de evolução, porém nem tudo precisava ser como foi...

Hoje não existem culpados pelo que fui e sou. Alguns acham que colaboraram com o meu progresso, permitindo viver comigo certas experiências e me influenciando para as mesmas, onde na verdade também, usaram da minha fragilidade para obterem o que queriam: um momento, um prazer, a sensação de se sentir melhor por ver alguém perdido e desequilibrado, enfim... E isso também me atormentava e tentava rotular essas mesmas pessoas de forma a me sentir melhor pelos sentimentos que estava nutrindo por elas o que queria nutrir para ter uma justificativa e me afastar, ledo engano novamente, tomando o efeito pela causa, me acovardando diante do que deveria fazer e não fiz... Outras pessoas achava que queriam me manter por perto e aconselhar em função de seus interesses, contudo vejo que me ajudaram e me amaram de verdade, mesmo quando não estava sendo para elas (e para mim mesmo) o que deveria e mereciam...

Ainda mantive certas coisas, outras perdi... Talvez não recupere mais ou possa vivê-las um dia, mas em verdade e de forma sublimada, com respeito a minha dignidade e das pessoas...
O mais importante é que tudo caminha para o melhor, e que, por mais que ainda muitas dores e apegos sejam pungentes, novos horizontes se descortinam dentro e fora de mim, trazendo experiência, autoconhecimento....

O hipócrita que achava que era antes retorna, mas consciente da sua hipocrisia e de suas limitações...



segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Uso da tecnologia e Espiritismo

É indiscutível o quanto a tecnologia agregou em nossas vidas e trouxe resultados interessantes em todas as áreas do conhecimento e das relações humanas.
Não precisamos ir muito longe: basta traçar um paralelo de trinta anos para cá e perceberemos as diferenças! Na área da saúde com equipamentos e procedimentos que permitem a identificação de doenças ainda no estágio inicial, facilitando o caminho para a cura; na engenharia com máquinas (tanto a nível de uso pessoal como automóveis quanto industriais), que otimizam processos, produzem com eficiência e precisão quase que cirúrgicas; na educação com a interatividade digital em salas de aulas, cursos online (muitos até gratuitos), e-mails, enfim, uma infinidade de recursos à nossa disposição e acessível a quem queira.
Muito se discute os benefícios e malefícios trazidos pela tecnologia. Em tudo o que fazemos colocamos as nossas características, deixamos a nossas impressões e a individualidade determina até onde podemos ir. Em nosso atual estágio evolutivo ainda é muito latente aspectos psicológicos como medo, culpa, fuga, levando em muitos momentos a transferência de responsabilidades para fora de nós, projetando-a em situações, pessoas e até coisas.
Quando discutimos, por exemplo, as questões sociais, é muito comum dizermos que “a sociedade está perdida” ou “no meu tempo era...”, como se estivéssemos vivendo numa outra dimensão ou buscando justificar que o que fazíamos “não era tão ruim assim”. O mesmo se aplica ao uso das tecnologias: estamos colocando-a num patamar distanciado ou considerando-as como um sujeito autômato, que tem vida própria e o poder de determinar nossas escolhas e até mesmo nosso caráter. Consideramo-nos corrompidos pelos cartões de crédito, internet, whatzap e outras tantas formas de tecnologia que evidenciem aquilo que revelamos e que está passivo a uma interpretação de terceiros. A própria definição etimológica[1] da palavra evidencia o seu verdadeiro sentido: “ A palavra tecnologia aparece no século XVIII (1765) e deriva do grego tékhne – “arte, indústria, habilidade” e de tekhnikós – “relativo a uma arte”, e de logos – “argumento, discussão, razão” – logikós – “relativo è reaciocícnio”, derivado de légo – “eu digo”. Ou seja, a tecnologia em sua etimologia – em sua verdadeira acepção – é o conjunto de argumentos, conhecimentos, razões em torno de uma arte, de um fazer determinado, cujo o objetivo é satisfazer as necessidades humanas[2].
Evidente notar que, como em tudo o que sofre a influência do comportamento humano, o que dá sentido aquilo é o elemento humano, com seu caráter, experiências e capacidades, determinando até onde pode-se chegar e os resultados a serem obtidos com suas ações. Ao mesmo tempo que se torna perigoso é também imprescindível para a evolução progresso da humanidade, a questão, de fato por conta do livre arbítrio e maturidade emocional e espiritual do indivíduo, os verdadeiros determinantes do fracasso ou sucesso de qualquer empreita.
Recorrendo ao livro dos Espíritos, mais especificamente no livro III “Das Leis Morais”, no seu capítulo V “ Lei de Liberdade”, as respostas às pertinentes perguntas do codificador deixam muito claras o que determinam ou não as consequências do comportamento humano, onde:
“843. O homem tem livre-arbítrio nos seus atos?
      — Pois que tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem o livre-arbítrio o homem seria uma máquina”

Nessa afirmativa já distingue exatamente o que é ou não pertencente a natureza humana.

      “844. O homem goza do livre-arbítrio desde o nascimento?                    
     — Ele tem a liberdade de agir, desde que lenha a vontade de o fazer. Nas primeiras fases da vida, a liberdade é quase nula; ela se desenvolve e muda de objeto com as faculdades. Estando os pensamentos da criança em relação com as necessidades da sua idade, ela aplica o seu livre-arbítrio às coisas que lhe são necessárias.”

Na medida em que avançamos e desenvolvemos nossa inteligência, é natural que avancemos e alcancemos patamares cada vez maiores, movidos pelas necessidades pessoais ou circunstanciais, e essas mesmas necessidades é que determinam o uso que se faz em tudo o que está ao nosso alcance.

     “845. As predisposições instintivas que o homem traz ao nascer não são um obstáculo ao exercício de seu livre-arbítrio?
     — As predisposições instintivas são as do Espírito antes da sua encarnação; conforme for ele mais ou menos adiantado, elas podem impeli-lo a atos repreensíveis, no que ele será secundado por Espíritos que simpatizem com essas disposições; mas não há arrastamento irresistível, quando se tem a vontade de resistir. Lembrai-vos de que querer é poder. (Ver item 361.)”

Vê-se nessa passagem que as predisposições (desejos, inclinações e vontades) do espírito que determinam o aproveitamento daquilo que possui ou das oportunidades de lhe surgem.

Vivemos um momento onde cada vez mais a transparência se faz presente, e os feitos positivos ou negativos do uso da tecnologia apenas revelam os caracteres daquele que a utiliza, como disse Jesus em Lucas 8:17 – “Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido a luz”. Mesmo os aparentes efeitos negativos do uso das tecnologias podem ser vistos como oportunidade de melhoria e ferramentas de autoconhecimento, ou seja, o aproveitamento que fazemos dos bens e relacionamentos a nossa volta revela em qual nível espiritual no encontramos entre erros e acertos, o uso que estamos fazendo dos talentos[3]. Buscar o que de fato nos motiva para dar o nível de importância a certos recursos e distinguir o que de fato é significante para nossa evolução e aprendizado são caminho na construção de uma personalidade mais “humanizada e humanizadora”, permitindo espaço ao que de fato pode nos proporcionar um prazer legítimo, saudável e construtivo.

Wander S. Guerreiro



[1] http://caiobrincandoeaprendendo.blogspot.com.br/2010/03/etimologia-da-palavra-tecnologia.html
[2] Grifos meus.
[3] Lucas 19: 17-27.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Wander Guerreiro: Deixai os mortos enterrar seus mortos

Wander Guerreiro: Deixai os mortos enterrar seus mortos: Ontem estive no velório da minha cunhada, Ivonete. Sem dúvida uma pessoa que, ao longo de sua curta vida de 60 anos, conduziu seus camin...

Deixai os mortos enterrar seus mortos

Ontem estive no velório da minha cunhada, Ivonete.
Sem dúvida uma pessoa que, ao longo de sua curta vida de 60 anos, conduziu seus caminhos com dignidade e respeito, sendo boa mãe e esposa, e com todas as suas dificuldades interiores, é digna de todo o respeito.
Como observador nato não pude deixar de reparar em tudo à minha volta, afinal, todas as circunstancias servem de aprendizado e merecem atenção. De outros velórios que presenciei, esse foi um dos poucos que verifiquei um respeito quase que generalizado, com algumas pessoas orando, meditando, ou simplesmente conversando em tom de respeito e cordialidade. 
Infelizmente a regra não foi uma geral...Existem aqueles que deixam escapar a maledicência, as posturas inconvenientes do tipo "morreu do quê???? me disseram que...", ou simplesmente falar pelos cotovelos sob pretexto de consolar algum familiar. Nunca na minha curtíssima vida uma frase fez tanto sentido: as vezes a melhor palavra é o silêncio, e foi o que fiz, e a minha paz foi indizível!!
E como foi interessante observar que a morte em si pode não trazer nenhuma ou quase nada em matéria de reflexão em alguns de nós, visto que, mesmo estando diante de uma cena tão dolorida (pelo sofrimento alheio e a saudade), ainda conservamos o melindre e as expectativas diante do comportamento de outrem: julgando, cobrando, exigindo, etc...
Quando penso em minhas emoções doentias, nas de meu próximo e ao lembrar da cena de minha cunhada no caixão perguntei a mim mesmo: quem de fato está vivo? quais são os sentimentos que cultivamos a nos impulsionar a viver? na minha ignorância, arrisco um palpite: se forem sentimentos que tragam paz, equilíbrio, alegria, consciência, prosperidade, enfim (independentemente das circunstâncias), digo que estes são sentimentos de VIDA, mesmo que estejamos a beira da morte física ou de algum tipo de dor, pois indicará que estamos "vivos na experiência", colocando-nos como sujeito ativo, consciente  e com uma visão além sobre a vida... Já ao contrário, quando todas as praticas acima não são vivenciadas, podemos dizer que estamos cultivando hábitos de MORTE, pois por traz de uma falsa aparência de sorrisos, conformação e sofrimento (que é bem diferente de dor), cultivamos sentimentos pequenos de julgamento, ódio, carência, arrogância, vaidade, entre outros, não significa que estamos vivendo a experiência, mas sim aproveitando da mesma para transferir a responsabilidade a outros o que não conseguimos fazer conosco mesmos, por não  temos coragem de encarar como sendo a nossa verdade e trabalhar em prol de nos modificarmos interiormente, trazendo consequência ainda mais amargas e muitas vezes piores até mesmo que o próprio fato gerador.
Ter defeitos não é o problema, o problema e querer viver sem eles sem modificá-los! Como conta a mitologia grega ao citar o mito de Sísifo, que por castigo da sua leviandade e esperteza é obrigado a empurrar uma pedra muitas vezes maior que seu próprio peso e, ao chegar ao topo, ela rola de volta ao início e ele é obrigado a retomar o processo, eternamente.
Depois dessa breve reflexão lembei de Jesus, que certa feita disse, ao ser informado de um velório: deixai aos mortos enterrar os seus mortos (E a outro disse Jesus: Segue-me. E ele lhe disse: Senhor, permite-me que vá eu primeiro enterrar meu pai. E Jesus lhe respondeu: Deixa que os mortos enterrem os seus mortos, e tu vai e anuncia o Reino de Deus - Lucas, IX: 59-60), e questionei-me novamente a respeito das perguntas que eu mesmo me fiz:  que é vida, e que é morte? São as condições físicas e naturais do processo biológico de nascer ou morrer ou o que carregamos em nós?
Hoje vejo que não estou morto, mas também não muito vivo, e por enquanto sou um pequeno Zumbi, mas em processo de cura, a cada dia!!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Exercío Mental

SETE PASSOS PARA PROSPERIDADE

(Exercício Mental)


1 – Assuma total responsabilidade pela sua vida financeira atual e pela mudança. O hábito de reclamar do país, da economia, dos pais, do chefe, da falta de oportunidades, do sócio ..., coloca você no lugar da vítima. Quanto mais reclamamos, mais atrairemos situações para reclamar e deixamos de captar oportunidades de melhorar. Para de reclamar agora. De forma consciente ou inconsciente, você ajudou e muito a criar a sua situação financeiro atual, seja ela boa ou ruim. Não é para sentir culpa, mas é pra você assumir 100% da responsabilidade pela situação atual (não importa quem ou o que tenha contribuído) e assim você é também 100% responsável por mudar tudo. Dessa forma você sai do vitimismo e pode começar a agir. Não espere as situações mudarem, comece a agir e a coisas vão mudar.

2 – Desenvolva a visão de que o mundo é abundante, com infinitas possibilidades de prosperar para todos os seres humanos. Existe mais do que o suficiente para que todos os habitantes do planeta tenham uma vida abundante. Quando começamos a pensar dessa forma, nos libertamos da culpa em prosperar pois entendemos que tem pra todo mundo e que é possível que todos acessem a abundância (mesmo que muitos ainda não tenham conseguido). Além disso, nossa mente começará a enxergar oportunidades de prosperar em todos os lugares. Quando comecei a mudar minha forma de pensar, comecei a enxergar em todo problema , oportunidades de ajudar as pessoas e prosperar com isso. É incrível como uma mudança mental nos faz enxergar coisas que antes não víamos. Onde há problemas, insatisfações, reclamações; há oportunidades de se criar bens e serviços para solucioná-los.

3 – Doe 10% ou mais de tudo que você ganhar. A prática da doação é um poderoso gerador de prosperidade. A doação purifica a negatividade e isso diminui perdas e prejuízos e ajuda a atrair mais oportunidades. Além disso, quando doamos estamos enviando uma vibração de prosperidade, de que temos mais do que o suficiente e por isso podemos doar. Essa vibração atrairá mais situações para que você prospere. Não espere ter mais para doar. Doe agora e verá a sua prosperidade aumentar. Escolha causas que trazem crescimento para o seres humanos pra fazer a sua doação: instituições beneficentes, ONGs, filosofias espiritualistas, religiões, projetos nos quais você acredita, e ...


4 – Seja um bom recebedor!
Sinta-se merecedor de uma vida próspera e abundante. Existe mais do que o suficiente para todos e você é também um ser humano digno que merece tudo de bom. Algumas pessoas são ótimas doadoras e conseguirão executar a dica do item 3 (doar 10%) com facilidade, mas são péssimas recebedoras e bloqueiam totalmente a entrada da prosperidade. Se sabotam, deixam para outras pessoas, perdem oportunidades, ficam cegas... Permita-se ter mais e se sentir bem com isso. Se você deseja o bem e a prosperidade para todo mundo, e acha que isso é algo espiritualmente saudável, que tal se incluir nesse “todo mundo”?


5 – Liberte-se do desespero por ter mais. A vibração da necessidade, a ansiedade por mais, é uma vibração de escassez. E pela lei da atração, atraímos aquilo que vibramos e não aquilo que dizemos querer da boca para fora. Se você vibra necessidade e ansiedade, atrairá mais situações para se sentir ansioso e necessitado. Sendo assim, sinta-se pleno e grato com o que você tem agora. Sei que é difícil muitas vezes se libertar desses sentimentos. Quanto mais felizes formos no agora, mais atrairemos a prosperidade.


6 – Faça uma lista de gratidão. Conforme visto no item anterior, se sentir feliz é uma ótima forma de atrair abundância. Sendo assim, faça uma lista de todas as coisas que você sente grato em ter. Olhe as coisas que você tem. Mesmo que não tenha tudo que deseja, você tem várias coisas e deve se sentir grato por isso. Você está lendo esse texto, provavelmente no seu computador, embaixo de um teto (seja próprio, alugado ou emprestado)! Comece a prestar atenção em tudo: roupas, sapatos, escova de dentes, papel, lápis, eletro domésticos... Não importa se ganhou, se você comprou ou se alguém lhe emprestou. O fato é que você usufrui de muitas coisas. Pare de focar no que você não tem, e faça uma lista para se sentir grato pelo que você tem. Leia a lista todos os dias antes de dormir e procure realmente sentir a sensação da gratidão surgindo. Alimente este sentimento. Se conseguir se sentir grato durante o dia em outros momentos, melhor ainda. Você estará contribuindo e muito para gerar mais e mais prosperidade. Essa vibração irá atrair mais situações pelas quais você se sentirá grato.

7 – Pare imediatamente de associar o d i n h e i r o a pensamentos e sentimentos ruins! Sempre que você o associa a pensamentos e sentimentos negativos (d i n h e i r o é sujo, é o mal da humanidade, corrompe as pessoas ...) você dará uma jeito, inconscientemente de se sabotar para não ter algo que pode ser tão nocivo. D i n h e i r o é uma ótima ferramenta, ame-o por tudo o que ele pode proporcionar na sua vida e na vida de outras pessoas. Claro que existem pessoas que fazem uso dele para causar sofrimento. Mas você pode escolher um caminho diferente: ganhar mais e mais para proporcionar bem estar e conforto para você, sua família e para quem mais você quiser.


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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Metamorfose (LUTO)

A vida nos prega cada surpresa....é por esse motivo que é intensa, instigante, intrigante e bela!
Faz com que sintamos alegria, para não perdermos a esperança, e também permite a tristeza, para pararmos e pensar que a vida tem suas leis e que temos compromisso perante o que fazemos com ela.
Nesta semana mais uma lagarta se torna borboleta,  volta a patria espiritual o amigo Carlinhos, companheiro e vizinho que sempre esteve disposto a ajudar e se fazer presente.
Felizmente vai deixar saudades e uma tristeza por alguem que, durante sua vida, enfrentou suas provas e dificuldades sempre com bom humor e sorriso no rosto, e agora nos deixa, mesmo que momentaneamente...É necessário que morra o velho para nascer o novo e, assim como a borboleta se envolve em seu casulo para despontar mais bela e sublime, assim somos nós, passando pelo casulo da dor para despontar em sublimidade e alegria, aqui na Terra e especialmente quando partirmos para o mundo onde as aparências não tem lugar, e só o coração sincero e a mente educada podem manifestar a sua grandesa ou pequenez...
Vai meu irmão, vai com Deus, que Ele te ilumine os passos e te guie pelo caminho da sabedoria e da coragem para enfretar o novo, Muita Paz!!!
( ao final dessa leitura, faça um prece pelo nosso irmão Carlos pai dedicado e amigo sempre presente para todos nós!)
Wander S. Guerreiro - 01/10/2010

domingo, 19 de setembro de 2010

Não se Torture

O mestre Lu-Tzu diz:
"Quando se começa a levar adiante a decisão, cuidados devem ser tomados para que tudo possa acontecer de uma maneira confortável e relaxada."
Essa é a primeira coisa a ser entendida. Uma vez que você tome a decisão de seguir o caminho para dentro, uma vez que você tome a decisão de ser um sannyasin, de ser um meditador, uma vez que você tome a decisão que agora o interior está chamando e você vai procurar e buscar pela questão 'Quem sou?', então a primeira coisa a ser lembrada é: não se mova de uma maneira tensa. Mova-se de uma maneira muito relaxada, certifique-se de que sua jornada interior está confortável. Isso agora é de imensa importância.

Normalmente esse primeiro erro acontece a todo mundo. As pessoas começam a fazer sua jornada interior desnecessariamente complicada, desconfortável. Isso acontece por uma certa razão. As pessoas estão raivosas com os outros em sua vida normal. Elas estão violentas com os outros. Em suas extrovertidas jornadas normais elas são sádicas: elas gostam de torturar os outros, de derrotar os outros, de competir com os outros, de conquistar os outros. Todo o seu prazer está em como fazer os outros se sentirem inferiores a elas.

Isso é a sua jornada extrovertida. Isso é a política. Essa é a mente política, constantemente tentando tornar-se superior aos outros, legalmente ou ilegalmente, mas mantendo o constante esforço para derrotar os outros, a qualquer custo. Mesmo que o outro tenha que ser destruído, então que ele seja destruído. Mas há que se vencer: ser o primeiro-ministro, ser o presidente, ser isto ou aquilo, a qualquer custo. E todos são inimigos, pois todos são competidores.

Lembre-se disto: toda a sua educação prepara-o e dá-lhe prontidão para lutar. Ela não o prepara para a amizade e o amor; ela o prepara para o conflito, a inimizade e a guerra.

Sempre que há competição, é muito provável que exista inimizade. Como você pode ser amigável com pessoas que estão competindo consigo, que são perigosas para você e para quem você é perigoso? Ou elas vencerão e você será derrotado, ou você será o vencedor e elas terão que ser derrotadas. 

Assim, tudo o que vocês chamam de amizade, é simplesmente uma fachada, uma formalidade. É um tipo de lubrificante que faz a vida se movimentar suavemente, mas no fundo ninguém é amigo. Mesmos os amigos não são amigos pois eles estão se comparando, uns com os outros, brigando uns com os outros. Este mundo tornou-se um campo de guerra devido à educação orientada para a ambição e a política. 

Quando um homem se volta para dentro o problema surge: o que ele fará com sua raiva, inimizade, agressão e violência? Agora ele está só; ele começará a se torturar, ele ficará raivoso consigo mesmo. Isto é o que são os chamados Mahatmas. Por que eles se torturam? Por que eles jejuam? Por que eles se deitam em camas de espinho? Quando existe uma árvore com uma bela sombra, por que eles permanecem em pé sob o sol quente? Quando está quente, por que eles se sentam ao lado do fogo? Quando está frio, por que eles permanecem em pé nus dentro dos rios ou na neve? Estes são os políticos invertidos. Primeiro eles estavam brigando com os outros. Agora não há com quem brigar e eles estão brigando consigo mesmos.

Eles são esquizofrênicos, eles estão divididos. Agora é uma guerra civil, eles estão lutando contra o corpo. O corpo é a vítima dos seus chamados Mahatmas. O corpo é inocente, ele não fez coisa alguma errada para você, mas as suas chamadas religiões seguem ensinando que o corpo é o inimigo; torture-o. 

A jornada extrovertida era uma jornada de sadismo. A introvertida se torna uma jornada de masoquismo, você começa a se torturar. E existe um certo prazer, uma certa alegria pervertida em se torturar. Se você pesquisar na história, ficará surpreso, você não acreditará no que o homem tem feito consigo mesmo.

Pessoas têm ferido seus corpos e têm mantido aquelas feridas sem curá-las; porque o corpo é o inimigo. Existem seitas cristãs, seitas hindus, seitas jainas e muitas outras que se tornaram muito astutas, habilidosas e eficientes no que diz respeito à tortura do próprio corpo. Eles desenvolveram grandes métodos de como torturar o corpo. (...)

Toda espécie de estupidez tornou-se possível por causa de um simples erro. O erro é: enquanto você vive externamente, você tentar fazer com que a vida seja difícil para os outros; e quando você começa a se voltar para dentro, existe uma possibilidade de que a velha mente tentará fazer com que a sua vida seja difícil. Lembre-se de que o buscador interior tem que estar confortável, porque somente numa situação confortável, num estado relaxado, alguma coisa pode acontecer.

Quando você está tenso e desconfortável, nada é possível. Quando você está tenso e desconfortável, sua mente está preocupada, você não está num espaço de silêncio. Quando você está faminto, como você pode estar num espaço de silêncio. E as pessoas têm ensinado a jejuar e dizem que o jejum o ajudará a meditar. 

Uma vez ou outra, o jejum pode ajudá-lo a ter uma saúde melhor, ele tirará alguns quilos do seu corpo, quilos desnecessários. Mas o jejum não pode ajudar a meditação. Quando você está jejuando, constantemente estará pensando em comida. (...)

As pessoas que estão reprimindo suas fomes, estão constantemente pensando em comida. É natural. Como você consegue meditar? Quando você está jejuando, cardápios e mais cardápios começam a flutuar em sua mente, eles vêm de todos os lugares; belos pratos. Com todo o cheiro de comida, pela primeira vez você começará a sentir que seu nariz está vivo, e que sua língua está viva. É bom jejuar de vez em quando para que você possa se interessar novamente pela comida, mas isso não é bom para a meditação. É bom para que seu corpo fique um pouco mais sensitivo e assim você possa saborear novamente. O jejum deve estar a serviço da festa.

É bom não comer de vez em quando, assim o apetite pode voltar. Para a saúde é bom, mas a meditação nada tem a ver com isso. Será mais difícil meditar quando você está com fome do que quando você está totalmente satisfeito. Sim, comer demais lhe trará problemas de novo, porque quando você come em demasia você se sente sonolento. E quando você não come nada você se sente faminto.

Estar no meio é o caminho certo: o Meio Dourado.

Coma de modo que você não sinta fome, mas não coma demais para você não ficar sobrecarregado, sonolento. E a meditação será mais fácil. O Meio Dourado tem que ser seguido de todas as maneiras, em todo tipo de situações.

Esteja confortável, esteja relaxado. Não há qualquer necessidade de se torturar, nem de criar problemas desnecessários. Abandone essa mente de raiva, violência e agressão; e somente então você conseguirá mover-se para dentro. Porque somente numa consciência relaxada é possível flutuar internamente, cada vez mais fundo. Em completo relaxamento alcança-se o centro mais interno. (...)"

Osho, em "The Secret of Secrets"
Tradução: Sw. Bodhi Champak
site: www.palavrasdeosho.com

sábado, 24 de julho de 2010

ENFADADO!!!

MOVIMENTEI OS OLHOS PARA CIMA E VI A LUA. SE TIVER A OUSADIA DE DIZER, DIGO ENTÃO QUE SÃO OS OLHOS DE DEUS A NOS ORIENTAR NA ESCURIDÃO DA NOITE, E NA MESMA DE NÓS MESMOS. OLHO PARA O EGO E, CONFESSO, ELE ESTA ME DEIXANDO ENFADADO!


O CANÇASSO QUE ESTA SENDO QUERER SER O QUE NÃO É ESTA EXIGINDO MUITO TRABALHO. AS ALTERNATIVAS DE TENTAR “TER” ESTÃO MINGUANDO, E O QUERER SER JÁ ESTA SURGINDO, DEVAGAR, COM TODA A SUA SABEDORIA, A QUERER TOMAR CONTA DE MIM. VEJO O OLHAR DE UM PEQUENO SOB OS MEUS CUIDADOS QUE SORRI: ELE NÃO QUER SABER QUANTO GANHO, DE ONDE EU VIM, O QUE EU FIZ, ELE SÓ ME QUER ALI, OLHANDO E INTERAGINDO COM ELE, E SE ISSO NÃO É AMOR, EU SEI LÁ O QUE PODE SER ESSE NEGÓCIO ENTÃO...

VERIFICO UMA LUTA INCESSANTE DE TODOS NÓS EM SE AUTO-FIRMAR: CARROS, CORPOS, CASAS, CARGOS (PROFISSIONAIS E, DE LASCAR, RELIGIOSOS!). PARECEMOS CRIAÇAS EM UM JARDIM DA INFÂNCIA QUERENDO CHAMAR A ATENÇÃO DE ALGUMA TIA PARA DIZER “EI, ESTOU AQUI”, E ISSO ME FAZ INTERROGAR SE NÃO É ISSO QUE ESTAMOS FAZENDO COM DEUS O TEMPO TODO, SÓ QUE POR CAMINHOS TOTALMENTE AVESSOS (AVESSOS NÃO PELA MINHA OPINIÃO, MAS PELAS EVIDÊNCIAS).

ENCONTRAR DEUS NUM TAL DE “SILÊNCIO” SERIA COMO DIZER PARA O EGO: VOCÊ NÃO SERVE MAIS!!, E O POBRE, AINDA APAIXONADO POR TUDO QUE TRAGA RUÍDO E ESPELENDOR, CHORA, SOFRE E BERRA, COMO UM FILHO MIMADO, E NÃO QUER NOS LARGAR, E FAZ A GENTE SOFRER, COMO UMA MÃE APEGADA AO FILHO QUE ESTA SAIDO DE CASA, TORNANDO-SE “ADULTO”.

NÃO SEI AINDA OS LIMITES ENTRE A IDADE ADULTA ESPIRITUAL E A INFÂNCIA NO EGO, O INTERESSANTE É QUE NÃO EXISTE TEMPO, É UMA QUESTÃO DE ESCOLHER VIVENCIAR AS MESMAS SITUAÇÕES DO DIA A DIA SÓ QUE UMA MANEIRA “AMPLIADA”. VIAGENS, MOSTEIROS, IGREJAS, CENTROS ESPÍRITAS SÃO LOCAIS ONDE TREINAMOS ESSE “DIMENSIONAMENTO”, ONDE ATRAVÉS DE UM AMBIENTE MELHOR PREPARADO POR “OUTROS” CONSEGUIMOS ENCHERGAR VALORES E PESSOAS ONDE, NA ROTINA, NÃO VEMOS, PORQUE AINDA N ÃO PREPARAMOS A NOSSA” CASA MENTAL E EMOCIONAL” PARA ADIQUIRIR ESSAS PERCEPÇÕES. ISSO EXPLICA, EM PARTES, ESSA ANGÚSTIA DESENFREADA POR “COISAS” NOVAS AO INVÉS DE “ PERCEPÇÕES NOVAS”. A VIDA IRREAL QUE VIVEMOS FORNECE DIVERSAS FERRAMENTAS PARA A REALIDADE CONSUBSTANCIAL QUE ABITA EM NÓS, E INFELIZMENTE O CAPITALISMO E O CLERO NOS AJUDARAM A VOLTAR OS OLHOS PARA O CAMINHO INVERSO ( VÁ SABER SE NÃO FOMOS NÓS MESMOS, E ESSA REVOLTA QUE SENTIMOS DO SOCIAL SEJA DE NÓS PRÓPIOS)

RASCUNHOS DE UM ENFADADO, GRAÇAS A DEUS!

FORTE ABRAÇO!

Wander S Guerreiro, 24/07/10