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terça-feira, 18 de maio de 2010

Confundindo Flores com Chumbo


Parece paradoxo mas não é: confundimos flores com chumbo!
Ao chegar em casa com uma dor de cabeça daquelas após um dia de trabalho, onde  o foco ficou apenas no "trânsito, clientes, stress, etc", cheguei em casa com a nitida sensação que tudo estava "pesado", deixando transparecer para quem pudesse notar ( e se não notou é porque não é deste mundo!), e quando estamos assim parece que até as coisas mais insignificantes tomam uma importância as quais não merecem: uma criança correndo, uma "risada" mais alta, uma brincadeira, enfim, faz com que virem o nosso " para-raio", como dizia o filósofo Huberto Rodhen: usamos o outro ou alguma circunstância externa como para -raio para descarregar as nossas frustrações.
Sem dúvida que não somos super-heróis e todos temos os nossos limites, mas coloquei uma pergunta bem prática e talves até forte demais para me fazer acordar: e se um dia eu chegar e nada disso existir mais? e se eu não visse mais essas pessoas, inclusive um bebezinho lindo de cinco meses?
Pareço pretensioso quando relato experiências pessoais e continuo usando o nós, porém parto da premissa que, se está acontecendo comigo, fatalmente acontece com outros também, ja que estamos sempre nivelados em  diversos estágios de evolução onde varios grupos se apresentam. A família é a flor que perfuma a existência, sem ela estariamos talves vivendo na marginalidade (moral) da vida, sem um norte ou expectativa, e no entanto, porque ela sempre é a primeira  vítima dos nossos desencantos?
Acredito que, pelo fato dessas pessoas estarem próximas de nós e acompanharem nossa trajetória diária, verificando quanto " esforço" fazemos na luta do dia a dia, devem compreender-nos mais e nos valorizarem como achamos que se deve. Mas  a Vida nos permite experienciar apenas o que buscamos e, mais rápido ainda, o que oferecemos, portanto, se sentimos falta de algo que nos satisfassa talves seja porque " buscamos onde não está  e oferecemos o que não queremos". As escolhas que fazemos não nos trazem peso nem leveza, alegria ou tisteza , pois cada cirscunstância em si só é o resultado daquilo que somos, elas não tem o poder de definir nada, pois tudo o que acontece fora de nós é PASSIVO. O que iremos sentir é reflexo apenas da forma comorelacionamo-nos com tudo, como vemos as experiências e a interpretamos. Se ao invés de julgarmos logo de pronto o que acontece e fizéssemos perguntas antes, tudo teria um motivo real e uma explicação plausível. Um exemplo disso é o que aconteceu comigo: ao vasculhar o rack na sala ( que estava bagunçado devido aos meus livros!), achei uma sacola com fraldas que dava a impressão de estar alí a algum tempo, e  tratei logo de chamar a atenção da esposa, que explicou um tanto que contrariada - com razão -  que deixou ali para que meu afilhado de dois anos não encontrasse, pois ele é uma BENÇÃO ( nunca diga que uma criança é atentada, bagunceira, etc). isso antigamente me geraria uma culpa tremenda, porém hoje evito de utilizar esse recurso egoísta e aprender com a experiência, o que tem sido muito benéfico.
 Sem dúvida que toda rosa tem espinhos, e ela " é o que é" e a adimiramos por isso, e buscamos meios de contornar esses obstáculos pata apreciar seu perfume. Se amarrarmos uma bola de chumbo nela e a carregarmos nas costas ela vai continuar sendo uma rosa, porém com um peso adicionado por nós. Nossa família não vai mudar para que sejamos mais felizes, pelo contrário, nossa alegria  é que pode contagia-los a nos enxergar com mais amor e seguir-nos aonde quer que seja. O mais belo dos lírios nasce no brejo, e independente qual seja nossa condição moral, material e espiritual podemos exalar nosso perfume  e contagiar os outros, e cabem algumas perguntas bem oportunas nesse instante: será que sei qual é o meu perfume? o que tenho exalado a minha volta? tenho plantado rosas ou cactos no coração do outro?
 Cada flor floresce no seu tempo, sem cobrança.
Façamos esses questinonametos e poderemos entender o presente, e projetar um futuro melhor.

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